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3,6 mil quilos de lixo são retirados por voluntários do Rio Taquari

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Vale do Taquari – Apesar de os indivíduos serem pequenos em relação à extensão do Rio Taquari, a ação humana gera um impacto de proporções muito maiores do que o tamanho de um só sujeito. Imagine então, as consequências da ação de milhares indivíduos agindo sobre o importante curso d’água que é o Rio Taquari.

Buscando uma alternativa para minimizar o impacto das atividades humanas e a degradação, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e a Organização Não Governamental (ONG) Parceiros Voluntários de Lajeado, se uniram para promover a ação Viva o Taquari Vivo. Neste ano, o evento chegou a sua 12ª edição. Reunidos desde o início da manhã sábado, mais de 750 pessoas trabalharam em conjunto pelo rio – o berço do Vale, e para o qual, aos poucos, a população deu as costas durante o crescimento das cidades no entorno. Hoje, diferente do que se fazia, o Vale vive o movimento de voltar a olhar o Taquari.

Para a presidente da Acil, Aline Eggers Scapini, o sábado foi um momento simbólico. “Toda a participação das pessoas gera reflexão. E refletir estimula a ação, não apenas neste dia”, disse. “É um trabalho que não vai parar”. A coordenadora da Unidade Parceiros Voluntários de Lajeado, Gilmara Scapini, destaca as condições de tempo favoráveis e a atuação dos voluntários. “A participação foi importante e decisiva.” A importância da ação também atraiu voluntários de outros lugares. “Vieram pessoas de fora para entender como o evento funciona.”

Sobre o resultado final, ela explica que as entidades envolvidas se reunirão nesta semana para avaliar os dados com precisão. O capitão dos portos da Capitania Fluvial de Porto Alegre (CFPA) da Marinha, Amaury Marcial Gomes Junior, ressaltou a importância de outras cidades se engajarem em ações parecidas. “Este é um evento que tem reconhecimento nacional e internacional”, disse. A Marinha Brasileira participou do evento cedendo dez militares para patrulha, fiscalização e auxílio.

Envolvidos

Realização: Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e Parceiros Voluntários de Lajeado.


Execução
: Associação Comercial, Industrial e Serviços de Estrela, Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, Grupo de Escoteiros Centauros (Cruzeiro do Sul), Rotary Club de Arroio do Meio e prefeituras de Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Estrela, Lajeado e Venâncio Aires.


Apoio
: Agea, Balas Florestal, Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, Capitania dos Portos, Cedro Assessoria Ambiental, Clube Delta, BRF, Corpo de Bombeiros, Corsan, Defesa Civil Regional, Di Hellen, Docile, Escola Estadual de Mariante, Grupo de Escoteiros Tibiquary e de Venâncio Aires, Fruki, Igreja Batista de Lajeado, IPSUL, jornais O Informativo do Vale e A Hora, Plastrela, Lions Club Lajeado, rádios Emoção, Encanto, Felicidade Gospel, Independente, Sorriso, Terra, Tropical e Venâncio Aires, RBS TV dos Vales, Rotary Clubs de Lajeado-Engenho e Venâncio Aires, Saneban, Sesi, Trânsito Brasil, Univates, TV Univates, Unimed VTRP, União Assistencial, Uniritter.

Os pontos

Os pontos de encontro foram: Porto dos Bruder, em Lajeado, em Estrela foi no Parque Municipal da Lagoa. O Balneário Navegantes foi o local de reunião em Arroio do Meio; a Barragem da Eclusa, em Bom Retiro do Sul. O Clube Náutico Delta foi a base dos trabalhos em Cruzeiro do Sul e a Vila Mariante, foi em Venâncio Aires. Nas bases, os resíduos foram depositados, categorizados, pesados e encaminhados para a destinação final correta.

Lajeado

A professora, bióloga e mestre Cátia Viviane Gonçalves, da Univates, esteve responsável por organizar a contagem. Foi para ela que as bases de outras cidades enviaram seus números ao fim do evento. Destacando a importância de as pessoas estarem junto ao rio, diz que é preciso conscientizar. Esse foi o mesmo posicionamento da coordenadora do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Isa Carla Osterkamp. “Estamos chamando a atenção das entidades”, disse, “consciência é cada um fazer sua parte”. A vice-prefeita de Lajeado, Gláucia Schumacher, também ressaltou o tema da tomada de consciência. “Só vamos mudar o contexto com conscientização”. Lembrando das histórias que ouvia de seus pais e avós sobre o Rio Taquari e o espaço de lazer e ponto de encontro que eram suas margens no passado, ela disse: “meus pais tomavam banho no rio. Meus filhos e os filhos deles não poderão”. Enfatizando a finitude da água, ela foi categórica. “Temos que mudar.”

Bom Retiro do Sul

Na cidade, duas frentes desceram as margens do Taquari a partir da Barragem Eclusa (da estrutura para baixo, até a curva saliente do leito à frente da represa), seguindo o curso do rio. O coordenador da Defesa Civil da cidade, Diego Reis, ressaltou a cooperação entre as diversas entidades como aquilo que tornou possível a participação de Bom Retiro: entre elas, empresas e o CTG Querência da Amizade. “O rio é a nossa maior riqueza natural”, emendou.

 

Estrela

O secretário de Meio Ambiente e Saneamento Básico, Hilário Eidelwein, chama a atenção para os números das edições anteriores, ao destacar o êxito do ação, que está no seu 12a ano. A cidade reuniu o maior número de voluntários. Para ele, o importante é o trabalho de conscientização das pessoas. “Tomara todos olhem para o rio”, comentou.

Arroio do Meio

Logo nas primeiras horas da manhã, os grupos participantes já retiravam das margens do Rio Taquari e – dos Arroios Grande e do Meio – restos descartados indevidamente pela população. Dentre eles, destaque para o plástico, resíduos de metal e pneus. A atividade foi encabeçada pelo quinto ano consecutivo pelo Rotary Club de Arroio do Meio, com a colaboração da Administração Municipal e envolvimento da comunidade.

 

 

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