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Tarde de campo sobre bovinocultura de leite ocorreu na propriedade dos agricultores Nestor e Rosane Sprandel, do Bairro Moinhos D’Água, na última sexta-feira, dia 13 (Foto: Tiago Bald)

Alimentação de vacas leiteiras e manejo de pastagens são temas de tarde de campo em Lajeado

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A Emater/RS-Ascar, com o apoio da Prefeitura de Lajeado, realizou na última sexta-feira, dia 13, na propriedade dos agricultores Nestor e Rosane Sprandel, do Bairro Moinhos D’Água, uma tarde de campo sobre bovinocultura de leite. Na ocasião foram abordados os temas alimentação de vacas leiteiras, em estação ministrada pelo médico veterinário Martin Schmachtenberg e implantação e manejo de pastagens, em atividade coordenada pelo engenheiro agrônomo Michael da Silva Serpa, ambos da Emater/RS-Ascar.

O evento foi prestigiado por produtores de Forquetinha e Canudos do Vale, além do município sede, que integram o Lote 19 da Chamada Pública do Leite – operacionalizada pela Emater/RS-Ascar por meio de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Através da Chamada, que envolve 500 famílias de 41 municípios dos vales do Caí, Taquari e Serra Gaúcha, agricultores estão sendo capacitados por meio de cursos, palestras e dias de campo, com vistas a aumentar a produção, a renda e, consequentemente, a qualidade de vida.

Schmachtenberg, que também coordena a Chamada na região, salienta que a política pública é voltada a produtores com baixas litragens, mas com potencial para desenvolver a atividade. “É o caso, por exemplo, da Rosane, que com algumas adequações tem qualificado a sua produção”, analisa. Para o veterinário, um trabalho destes, que tem durabilidade de três anos, não beneficia apenas os bovinocultores, mas também a indústria e os próprios consumidores. “É o ciclo completo sendo envolvido em uma ação”, ressalta.

Para a anfitriã do dia, a Chamada Pública tem contribuído de maneira efetiva para o fortalecimento da atividade leiteira. “Foi algo que nos impulsionou a olhar para a nossa propriedade de forma diferente”, salienta, apontando as melhorias feitas na alimentação animal – com a adoção de pastagens permanentes – na genética e na higiene. “Mas em muitos casos são coisas simples, envolvendo os cuidados com o animal ou o manejo da ordenha, que não são observados pelos produtores, e que podem fazer a diferença”, observa.

A fala de Rosane pode ser corroborada quando analisados os números de sua produção leiteira. Há quatro anos, quando Nestor se aposentou e ela resolveu retornar a propriedade dos pais para “tocar” a atividade a produtividade das cinco vacas Jersey não ultrapassava os 60 litros. “Hoje, os meus sete animais em lactação produzem juntos, uma média de 170 litros de leite ao dia”, explica. Tanta atenção ao plantel também se reflete no valor pago pela integradora, atualmente fixado em R$ 1,07 por litro. “Valor que tem aumentado”, comemora.

Além dos agricultores, também prestigiaram o evento o gerente adjunto da Emater/RS-Ascar, Carlos Lagemann, o supervisor João Caíno e a engenheira agrônoma da Prefeitura, Anelise Bohn, além dos extensionistas Andréia Binz e Cláudio Boone. Para Lagemann, a tarde de campo representou uma oportunidade para a troca de experiências e para qualificação da atividade. “Dizem que o leite entra pela boca, então nada melhor do que nos instrumentalizarmos no assunto”, afirmou, referindo-se aos temas do dia.

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