A Secretaria Municipal da Agricultura estima um aumento de, aproximadamente, R$ 11 milhões no valor gerado pelo setor primário, numa comparação entre os anos de 2014 e 2015. Conforme o auxiliar administrativo, responsável pela digitação das notas que são emitidas ao Estado, Paulo Marcelo Horn, o aumento representa em torno de 12%.
Segundo o profissional, em 2013 o valor gerado foi de R$ 81,8 milhões; em 2014, de R$ 85,5 milhões. Para 2015, a projeção é de R$ 96 milhões. “É uma projeção, tendo em vista que a Secretaria da Fazenda do Estado ainda não nos emitiu os números oficiais”, frisa. Horn reforça que esses números entram no cálculo para a formação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O carro-chefe na produção primário de Cruzeiro do Sul, atualmente, é o suíno. Conforme a projeção, em 2015, o setor representou R$ 24 milhões, seguido de ovos (R$ 15 milhões), de leite (R$ 11 milhões), de soja (R$ 9 milhões) e de aves (R$ 5 milhões). De acordo com os dados da secretaria, há em torno de 60 produtores de suínos no município, nos segmentos de leitões, “creche” e terminação. A maioria dos produtores é integrada.
Horn, que completará 20 anos como servidor da prefeitura, também é responsável pela emissão de novas Inscrições Estaduais (IE). “Hoje, temos em torno de 2,2 mil IEs ativas no município, com um aumento anual de cerca de 40”, esclarece. Segundo o secretário municipal da Agricultura, Gerson Kolling, o aumento na venda se deve, principalmente, pelos novos investimentos por parte dos agricultores em suas propriedades.
Em troca, o município oferece benefícios como o Cheque-Adubo, sementes forrageiras, frete na aquisição de calcário, pagamento de 50% das sementes de milho no programa Troca-Troca, ajuda nas inseminações artificiais e em projetos ambientais ligados à agricultura, fechamento de silos, enterro de animais, terraplenagens e preparação do terreno para novos empreendimentos.
