A Univates realizou, na sexta-feira, dia 21, reunião que marcou mais uma etapa da implementação de um Ponto de Troca de Tráfego Regional (PTT) na Instituição. O representante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.Br), Salvador Rodrigues da Silva Neto, e o representante do PTT-RS, Leandro Bertholdo, visitaram a Univates para avaliar a infraestrutura proporcionada e conversar com representantes dos provedores da região para saber do interesse na participação, além de iniciar as negociações de interligação dos pontos de Lajeado ao ponto de Porto Alegre.
Conforme o engenheiro do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Univates, Tiago Giovanaz da Silva, as instalações da Instituição foram elogiadas e superaram as exigências do Comitê Gestor em muitos aspectos, resultando em um bom panorama para a proposta. “Além disso, segundo o CGI.BR, os equipamentos para a instalação do PTT Regional estão comprados, sendo que precisamos definir cronogramas de implementação para efetivar o projeto”, salienta.
Atualmente, já está em operação um projeto piloto interligando Univates, CertelNet, TripTecnologia e BrasRede. Por meio deste modelo, os estudantes que são clientes destes provedores, ao acessarem o site da Univates, por exemplo, experimentam uma melhor qualidade e velocidade, já que existe uma comunicação direta entre a Univates e os provedores. A previsão é de que a instalação do PTT seja feita no próximo mês de julho.
Saiba mais sobre a proposta
A ideia é construir um Ponto de Troca de Tráfego Regional (PTT) na Univates, ou seja, interligar diversos provedores de acesso e grandes empresas aqui na região para que, quando uma quiser acessar os conteúdos das demais, o tráfego de dados fique na região. O Brasil conta hoje com 22 pontos, sendo que a grande maioria está hospedado em instituições federais ou empresas privadas. Dessa forma, a Univates seria a primeira instituição de ensino comunitária a implementar um PTT.
Ao propor a implementação de um PTT Regional, a Univates busca melhorar a internet na região do Vale do Taquari, possibilitando a livre troca de dados entre os provedores, empresas e instituições públicas. Além disso, com o crescimento do projeto, existe a perspectiva de trazer novos serviços ao PTT, que podem melhorar cada vez mais os serviços e a disponibilidade ao usuários de internet da região.