Neste ano, devido à pandemia, não foi possível realizar o tradicional Seminário dos Grupos de Controle de Qualidade (GCQs). Mas a avaliação dos trabalhos selecionados internamente ocorreu e foi feita pelos gerentes, que no dia 18 de novembro, elegeram os três primeiros colocados entre os 17 trabalhos inscritos.
O primeiro colocado foi o GCQ Suinocultura, da Divisão Produção Agropecuária (DPA); o segundo lugar ficou com o GCQ Manutenção Frigorífico, da Divisão Produtos Suínos (DPS); e, o terceiro lugar com o GCQ Indústria UHT, da Divisão Produtos Lácteos (DPL). Os vencedores receberam a premiação em dinheiro no valor de R$ 3,5 mil, R$ 2,5 mil e R$ 1,5 mil, respectivamente.
A avaliação dos trabalhos foi realizada seguindo critérios de relevância, autenticidade e originalidade, apresentação e criatividade, além da presença nas reuniões e o uso correto da metodologia para a resolução dos problemas. Conforme o coordenador dos GCQs, Gianmarco Barzotto, a Dália Alimentos possui 28 grupos ativos e pelo menos outros seis que iniciarão as atividades na Divisão Frango de Corte (DFC).
A encarregada do Setor Manutenção, Aliani Roth, é veterana na participação dos GCQs e junto ao seu grupo sempre fica entre as primeiras colocações. Neste ano ela e seus colegas de grupo conquistaram a segunda colocação. “Participo dos GCQs há quatro anos e fomos premiados quatro vezes consecutivas. Além do reconhecimento que temos por parte da cooperativa, me sinto orgulhosa em contribuir com ideias e sugestões que venham a agregar desenvolvimento e crescimento para a Dália, que proporciona a todos os grupos a oportunidade de pensar e agir diferente. Os desafios nos motivam a sermos melhores a cada dia”, comenta a funcionária.
Para a gerente da Divisão Controle de Qualidade, Ivane Giacobbo, este trabalho, desenvolvido há 20 anos, significa o comprometimento dos funcionários para o melhoramento do trabalho em cada setor. “O funcionário sempre pode contribuir com ideias e sugestões e as reuniões dos GCQs são o momento para apresentá-las e, com isso, ajudar para a melhoria dos processos de trabalho. É uma grande oportunidade de participação e integração”.
Resumo dos trabalhos:
1º) GCQ SUINOCULTURA
Integrantes: Elisandro Provensi, Mateus Anater, Danilo Lodi Rissini, Eliandro Provensi, Eliseu Provensi, Jeferson Teston, Jefferson Gonçalves, Luis Gustavo Goulart do Nascimento, Maigon Dossena, Romulo Roveda e Vagner Zambiasi. Supervisor Rony Carlos Giongo e gerente Igor Weingartner
“Preocupados com o desempenho produtivo de produtores que participam do programa suinocultura na modalidade creche, o grupo identificou e resolveu o problema de desperdício de rações pelos comedouros de modelo circular, elevando as bordas do prato dos comedouros com a instalação de uma argola de metal. Como resultado obtiveram a redução das perdas de 22 para 5 quilos de ração/comedouro/lote, gerando economia aproximada R$ 295 mil com rações, com consequente melhoria nos resultados das granjas, contribuindo com a manutenção de alguns associados que vinham tendo resultados ruins, apesar do bom manejo”.
2º) GCQ MANUTENÇÃO FRIGORÍFICO
Integrantes: Aliani Roth, Gilmar Bresolin, Iriselton Pellizzari e Marcelo Farias. Supervisor Luciano Ghisleni e gerente Roberto Crippa
“O grupo identificou o desperdício de água potável utilizada no sistema de arrefecimento de alguns equipamentos do frigorífico de suínos com a sua destinação para efluente. Por isso, criou um sistema de coleta dessa água e passou a fazer a destinação para reuso na Estação de Tratamento de Água (ETA). Como benefícios houve o reaproveitamento anual de 5.500 metros cúbicos de água, cujo volume representa cerca de dois dias e meio de captação de água pelo frigorífico, além da economia de aproximadamente R$ 13,5 mil ao ano com produtos químicos na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)”.
3º) GCQ INDÚSTRIA UHT
Integrantes: Eduardo Kreutz, Lovane Walbrinck, Tiago da Motta, Maurício Scheid, Kelin Tais Cadore, Saulo Davi Nunes Cortes, Robson Devitte e Sidnei Gerhardt. Supervisor Guilherme Ricardo e gerente Antonio Salazar
“O grupo identificou perda de leite no processo de enchimento de tubo do “ALSAFE” (tanque asséptico de armazenagem de leite) e parte do volume de leite era destinado para o dreno. Com a instalação de uma válvula, placa de fluxo e tubulações foi criado um fluxo para destinação deste leite a um tanque já existente, resultando no reaproveitamento em subprodutos. Os resultados foram economia mensal de R$ 25 mil com o reaproveitamento do leite, além da economia indireta com a não destinação desta carga de matéria orgânica à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)”.
