A Docile abriu as portas para os empresários e voluntários do Arranjo Produtivo Local Alimentos e Bebidas Vale do Taquari na noite de terça-feira (18). Primeiro o grupo conheceu a história da empresa familiar, tradição que já em sua terceira geração dedicada à produção de guloseimas. O sócio-diretor, Fernando Heineck explicou que a busca é sempre pela reinvenção em seu modelo fabril, levando em conta a inovação.
“Para aprimorarmos o nosso processo de fabricação de pastilhas, no início da produção, por exemplo, fomos atrás de fábricas que produziam comprimidos, pois o método é muito semelhante. ” Ele complementou informando que a Docile está finalizando a construção de mais um pavilhão no seu parque fabril.
A companhia fechou o ano passado com faturamento de R$ 580 milhões, salto de 45% em relação ao ano anterior, e traçou a meta de chegar ao primeiro bilhão em 2025.
A Docile alcançou a posição de maior exportadora de doces e guloseimas do Brasil. Em seu portfólio possui mais de 250 itens, divididos em sete linhas de produtos, como pastilhas, balas de gelatina e marshmallows.
A empresa, fundada há 32 anos, comanda uma operação fabril em Lajeado (RS) de 35.000 metros quadrados, com uma fábrica também em Pernambuco. Juntas produzem 4 milhões de quilos de guloseimas por mês. As exportações de todos esses produtos vão para cerca de 80 países, incluindo Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Reino Unido.
Fluxo de caixa
Logo após, houve um bate-papo sobre fluxo de caixa com a vice coordenadora do APL, Leonita dos Santos Boufet. O assunto foi um dos cursos elencados pelos empresários e voluntários durante uma pesquisa realizada pelo APL. Na explanação, Leonita garantiu que é um instrumento necessário para acompanhar a situação financeira da empresa. “ Com o fluxo de caixa podemos saber como andam as receitas e despesas, atuais e futuras. Toda empresa precisa ter esse controle. ” Em seguida, o grupo visitou a fábrica.