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Simone Wobeto

 APL fortalece o setor com capacitação em Segurança dos Alimentos e Boas Práticas de Fabricação

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Como parte do planejamento estratégico do Arranjo Produtivo Local (APL) de Alimentos e Bebidas Vale do Taquari, foi realizado, na noite de quinta-feira (4), um curso exclusivo sobre Segurança dos Alimentos e Boas Práticas de Fabricação (BPF). A formação foi conduzida por Cristiane Wink, consultora de alimentos e proprietária do Refúgio Doce, e ocorreu no Salão de Eventos da Acil, em Lajeado. Empresas do setor participaram com o objetivo de fortalecer seus processos de qualidade, padronização e conformidade.

O conteúdo abordou desde sistemas de gestão de segurança de alimentos, conceitos e certificações, até boas práticas essenciais para o dia a dia das indústrias. Conforme a ABNT NBR ISO 22000:2019, Segurança dos Alimentos é a garantia de que um produto não causará danos à saúde do consumidor quando preparado e consumido de maneira adequada — uma responsabilidade que envolve toda a cadeia produtiva.
Principais temas abordados no curso:
• A importância das Boas Práticas de Fabricação (BPF) como base dos Programas de Pré-Requisitos (PPR) e da gestão da segurança dos alimentos;
• As legislações vigentes, como a Portaria SVS/MS 326/1997, RDC ANVISA 275/2002 e RDC 216/2004, que estabelecem padrões higiênicos e procedimentos obrigatórios;
• O fortalecimento da Cultura de Segurança dos Alimentos, com foco em engajamento, responsabilidade compartilhada e liderança;
• A proteção do consumidor, da marca e da empresa, reforçando que prevenir, eliminar ou reduzir riscos é essencial para competitividade e reputação.
Durante o encontro, Cristiane destacou que a implementação de processos não é exclusiva de grandes empresas — muito pelo contrário:
“Mesmo as empresas pequenas precisam adotar processos de venda, gestão e produção. Eles podem ser simples, mas geram resultados extremamente positivos. Padronizar significa conhecer profundamente o produto que você fabrica, definir seus padrões de qualidade, saber como controlá-los e registrar tudo isso — desde temperaturas até procedimentos internos. Pode parecer complexo, mas cada empresa, independentemente do tamanho, precisa criar seus próprios processos para garantir qualidade e segurança.” — Cristiane Wink.

Ela também reforçou a conexão entre pessoas, cultura e resultados:
“Falar sobre Segurança de Alimentos é falar sobre pessoas. Quando capacitamos equipes e fortalecemos a cultura organizacional, estamos protegendo o consumidor, preservando marcas e garantindo a sustentabilidade das empresas. As BPF não são apenas exigências legais: são pilares para produzir alimentos seguros, confiáveis e de qualidade. Foi inspirador ver as empresas do APL tão comprometidas com a melhoria contínua.” — Cristiane Wink.

A capacitação foi marcada por aprendizado, troca de experiências e valorização da cultura interna. Ficou evidente que uma cultura sólida de segurança só existe quando todas as pessoas da organização se sentem parte do processo e têm liberdade para aprender, questionar e evoluir continuamente.

Assessoria de imprensa APL/CIC VT