A má conservação e a falta de investimentos nas rodovias do Vale do Taquari motivaram a ida do grupo até Porto Alegre, na quinta-feira (30). O grupo foi mostrar esse descontentamento com a falta de infraestrutura e busca por soluções práticas por parte do Governo e da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A comitiva composta por diversas autoridades entre elas, a presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) Cíntia Agostini, o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), Jonatan Brönstrup, os prefeitos de Arroio do Meio, Klaus Schanck e de Lajeado, Marcelo Caumo, os presidentes da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC Vale do Taquari), Pedro Antonio Barth, da Associação Comercial e Industrial de Arroio do Meio (Acisam) Adaílton Cé e da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-e), Renata Galiotto e os representantes da Associação dos Vereadores do Vale do Taquari, Luciano Moresco, do Daer e EGR.
O secretário de Governança e Gestão Estratégica do RS, Claudio Gastal afirmou que a EGR não tem mais sentido de existir, mas que ainda está sendo definido como vai ser o fechamento da estatal. Quem deve ser fundamental nesse processo é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDS). “Foi assinado um termo de cooperação técnica para que o banco auxilie o Estado no processo de desestatização de empresas públicas e na elaboração de parcerias públicos-privadas.”
Gastal ouviu atentamente as reivindicações da comunidade regional. A presidente da Aci-e Renata Gallito foi uma das mais enfáticas nos questionamentos. “Nós sabemos que o Estado estuda uma nova modelagem de concessão, pois não tem capacidade de investir, mas esse dinheiro que está sendo arrecadado nas praças de pedágio da EGR, nós não estamos tendo o retorno dos investimentos. Nos sentimos abandonados, pagando por um serviço que é considerado ruim. A Via fácil não funciona na EGR, e a nossa região produtiva ainda tem que parar por um pedágio lento e uma manutenção com material de má qualidade.”
Luciano Moresco lembrou que o Vale está pagando pedágio há 21 anos. A presidente do Codevat cobrou mais uma vez do governo o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental custeado pelos municípios em 2013. Ela sugeriu que o documento seja usado como base para projetos futuros de concessão das rodovias 129, 130 e 453. Caumo cobrou investimentos imediatamente. “Passados 6 anos não temos finalizados os projetos de ampliação e nós não podemos esperar a concessão para ter investimentos na região, é insuportável essa espera”
O secretário garantiu que não estava a par, mas vai buscar essas informações para ver o que pode ser feito pela região.