A cooperativa contratou financiamento no valor de R$ 20 milhões com o BRDE e pretende investir, além da fábrica de rações, no armazenando de leite e no Complexo Avícola
O financiamento foi anunciado no dia 1º de setembro na casa do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE), na 45ª Expointer em Esteio e será aplicado na duplicação do armazenamento de grãos da fábrica de rações localizada no Distrito de Palmas em Arroio do Meio, além dos Complexos Avícola e Leiteiro.
Segundo o Presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, “o BRDE é uma instituição financeira fundamental para as agroindústrias gaúchas, assim como para o estado, pois trata-se de banco de desenvolvimento. A Cooperativa já vem operando há muitos anos e, nesta gestão, desde seu início em 1990, quando a grande maioria dos projetos de desenvolvimento foram com aporte do BRDE. O fato de ser um banco sediado em nosso estado facilita as operações, porque o contato com seus técnicos é de fácil acesso, com acompanhamento dos trabalhos in loco., proximidade que agiliza a execução dos projetos. Por sermos uma cooperativa temos a similaridade de objetivos, que é o desenvolvimento econômico e social.
Ainda, segundo o Presidente, “este é mais um projeto que vai nos oportunizar a solidificação, além de introduzir melhorias para nossas operações, principalmente em nossa competitividade.” Lembrou que em nosso Planejamento Estratégico 2020/2030, foi escolhida a estratégia de excelência operacional, “onde escala e produtividade são fundamentais e, por isso, este aporte será importante para os dois pontos, os quais nos permitirão maior competitividade.”
Conforme o Controller, Fernando Pagliari, esse financiamento é vantajoso, pois foi realizado com o menor custo possível, ou seja, acessada a linha com a menor taxa de juros vigente, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Atualmente o Pronaf é a melhor linha que existe por ter o menor juro anual, de 6%. Além disso, a ampliação do armazenamento de grãos, de leite UHT e em pó, facilita para a indústria, ganha eficiência e reduz os custos de logísticas.”
Segundo o Controller, desse total, cerca de R$ 3 milhões serão investidos no Complexo Avícola, com o objetivo de ampliar as habilitações e consequentemente, acessar novos mercados no exterior. Outra parte do valor será destinada à ampliação do depósito de armazenamento de leite UHT, em Palmas.
