A melhoria da segurança pública foi o tema da reunião de diretoria mensal da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado. Realizado na última terça-feira, dia 14, o encontro contou com a participação de autoridades mobilizadas com a obra do presídio feminino de Lajeado e do novo albergue masculino. Participaram o juiz Luís Antônio de Abreu Johnson, o promotor Ederson Luciano Maia Vieira, o presidente da Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública (Alsepro), Dani José Petry, e o empresário Léo Katz. O grupo pede o apoio financeiro da CDL Lajeado. Parte do valor já foi arrecadado, mas ainda são necessárias doações para reunir os cerca de R$ 800 mil orçados para concluir as duas estruturas.
A construção está em andamento junto ao Presídio Estadual de Lajeado. Seu maior diferencial, e que coloca a comunidade de Lajeado em destaque no cenário nacional, é que tudo está sendo feito com recursos da população. “Cansamos de esperar o Governo do Estado. Estamos buscando todos os apoios possíveis para alcançar o nosso objetivo”, afirmou o coordenador das obras, Léo Katz. A previsão é de que o albergue, com mais 120 vagas, fique pronto até o fim de agosto, e o presídio feminino, até o final do ano.
A estrutura penitenciária para as mulheres terá 866 metros quadrados e 72 vagas. O juiz Luís Antônio de Abreu Johnson apresentou uma retrospectiva e a situação atual. A ideia do projeto surgiu porque não há casa prisional para colocar as detentas. Assim, sempre que é necessário buscar uma vaga para uma presa da comarca de Lajeado em outro presídio, Lajeado precisa receber, em troca, detento de fora. “Com o presídio para mulheres teremos como prendê-las aqui e não ampliar o número de presidiários de outras regiões”.
O Presídio de Lajeado está hoje com 330 presos no regime fechado, para uma capacidade de 126 vagas. Outros 182 estão no regime semiaberto.