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Freitas (em pé) durante audiência com a ministra Katia Abreu (Foto: Divulgação)

Dália aguarda nova lista para possível exportação de leite em pó à Rússia

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A Dália Alimentos aguarda do Ministério da Agricultura da Rússia o anúncio de uma nova lista que divulgará as novas plantas brasileiras de lácteos habilitadas a exportar para os países da União Aduaneira, grupo econômico liderado pela Rússia.

Em audiência com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Katia Abreu, na última quarta-feira, dia 12, em Brasília, o presidente Executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas; e o presidente do Conselho de Administração e também do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Gilberto Antônio Piccinini, trataram do assunto.

Em missão à Rússia, no mês de julho, assessores da ministra entregaram ao Ministério da Agricultura Russo uma lista com 11 empresas brasileiras indicadas a exportar, da qual a Dália Alimentos não fez parte. Segundo Freitas, um dos motivos da audiência em Brasília foi buscar uma justificativa para o porquê da cooperativa não integrar essa lista, já que participou da missão. “Disseram-nos que a lista foi fornecida pela Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos), que representa um grupo de indústrias brasileiras interessadas em exportar. Num primeiro momento, o Ministério entendeu que todas as empresas brasileiras aptas a exportar estariam na lista, mas depois que a Dália manifestou-se e cobrou presença constataram que houve esse equívoco”, entende Freitas.

Segundo técnicos da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), o Ministério Brasileiro entrou em contato com o Ministério Russo e sinalizou que a planta da Dália Alimentos fosse inserida e avaliada como apta a exportar, tendo em vista que a unidade localizada em Palmas, no município de Arroio do Meio, atende a todas as exigências da União Aduaneira.

Freitas acredita que a definição da lista completa será divulgada nas próximas semanas e garante que a exportação de leite em pó será importante não somente para a Dália, mas também para a economia do Estado e do país. “Sabemos que neste segundo semestre teremos excedentes de produção de leite e que as importações deverão continuar, por isso precisamos exportar. É fundamental, independentemente do mercado.”

Planta moderna e apta

A Dália Alimentos é uma empresa tradicional na exportação de carne suína e pretende iniciar também a exportação de lácteos através do leite em pó. A planta é uma das mais modernas, dispondo de alta tecnologia.

Freitas também frisa a qualidade adotada em toda a cadeia produtiva. “Temos desenvolvido um trabalho forte junto aos associados e transportadores, visando à qualidade do leite em nível de propriedade, transporte e indústria. Possuímos um controle total do sistema de produção, lembrando que a Dália só recebe leite de associados, para que haja a rastreabilidade total do leite.”

Importação de leite

Além do debate acerca da lista de indústrias aptas a exportar, a audiência em Brasília também tratou da preocupação quanto à importação de leite em pó do Mercosul, principalmente do Uruguai. Conforme Freitas, o foco maior da reunião esteve em encontrar uma maneira para que essa importação ocorra num volume que não prejudique as indústrias, tampouco cause problemas à cadeia produtiva brasileira.

Freitas e Piccinini também aproveitaram a viagem para visitar gabinetes de senadores, parlamentares, sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Secretaria de Relações Internacionais (SRI).

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