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Profissionais atualizam conhecimento e práticas no Seminário Segurança de Alimentos

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Legislação, rastreabilidade, regulatórios, certificação e monitoramento foram as abordagens principais do Seminário Segurança de Alimentos, realizado nesta quinta-feira (28) pela manhã no Clube Tiro e Caça. O evento faz parte da 4ª Jornada Técnica do Setor Alimentício (AlimentaAção), que iniciou terça-feira e se estende até amanhã (29) em Lajeado. “É uma atividade que oportuniza a troca de informações e conhecimento para garantir a qualidade, confiabilidade e segurança do que estamos produzindo”, destacou a coordenadora do seminário, Mirian Hermann.

As abordagens começaram com Luciana Heredia, da Iquality, que tratou sobre o impacto da cultura da segurança de alimentos das empresas e os programas de certificação. “Isso influencia na economia e na sociedade em geral e impacta diretamente na performance do negócio”, disse. A profissional salientou a importância das atitudes de todas as pessoas que atuam na organização, da liderança ao colaborador da ponta, e elencou exemplos diversos que mostram as diferenças e vantagens das organizações que têm a cultura instalada. “Quando tem a cultura de segurança alimentar funcionando eu posso receber auditorias surpresas e tudo vai dar certo”, observou.

Com foco em regulatórios, Dafné Didier, da Tacta Food School, sensibilizou a plateia sobre os compromissos das organizações na cadeia de alimentos. Destacou os pilares que são possuir a autorização dos órgãos reguladores, atender as regras de produção e ter responsabilidades e autoridades estabelecidas, sempre com profissionais técnicos que garantam os produtos adequados. Ao mencionar a atenção que deve ser dada aos consumidores, Didier lembrou que a relação de consumo é marcada, sobretudo, pelo desequilíbrio existente entre estes, parte presumidamente vulnerável, e os fornecedores. Mas reforçou: “a responsabilidade sobre os produtos é da indústria e os consumidores tem que ser respeitados”.

A rastreabilidade do campo à mesa foi o tema trazido por Lucas Silva. Ele explicou o funcionamento dos sistemas que a empresa SIG opera junto a clientes de todo o Brasil e que aqui na região é utilizado pela Cooperativa Languiru, de Teutônia. Silva conscientizou para o diferencial da tecnologia e da relevância da digitalização dos dados em substituição das planilhas para prevenção de falhas e melhoria de processos.

No encerramento, Mirian Hermann também palestrou com enfoque no monitoramento ambiental e inocuidade dos alimentos, salientando a relevância do trabalho preventivo, mapeando todos os riscos de contaminação. Entre eles estão a falta de higienização, de processo, como controle de temperatura e umidade. “O plano de monitoramento vai identificar questões para minimizar riscos. Não existe modelo padrão, mas cada empresa precisa do seu plano, considerando todas as etapas, do manuseio ao transporte”.

Comunicação Jornada da Alimentação 2022

CIC Vale do Taquari

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