Porto Alegre- O documento contendo as demandas dos municípios lindeiros as RS 129, 130 e RSC 453 foi entregue ao secretário Extraordinário de Parcerias RS, Leonardo Busatto, na tarde de quarta-feira (14). Desde o ano passado, instigados pelo Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari, com apoio da Câmara da Industria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, os gestores de cada município apresentaram indicações de obras, problemas que identificam no dia e que mereçam atenção no projeto de concessão das rodovias.
O plano do governo para concessão tem a projeção de repassar mais de mil quilômetros para a iniciativa privada administrar e colocar pedágios. Pelo projeto as rodovias foram divididas em quatro blocos. O trecho do Vale do Taquari faz parte do Bloco 2, o mais extenso, com 416 quilômetros. O trajeto passa por Venâncio Aires, Lajeado, Encantado, Guaporé, Casca, Marau e Passo Fundo e Erechim, a partir de Estrela, Carlos Barbosa, Garibaldi.
O presidente do Codevat, Luciano Moresco, destacou como ponto positivo do encontro a aproximação com a secretaria, pois houve por parte do próprio secretário e técnicos a disposição de permitir a identificação das demandas e a participação na formatação do projeto. De prático, foi marcada uma reunião para o fim deste mês ou início de maio com a presença do grupo técnico, que está envolvido no plano de concessão. Neste dia, vão ser apresentadas as colocações com as demandas da região já inseridas.
Moresco e Ivandro Rosa, presidente da CIC VT sugeriram ainda a realização de um encontro no Vale do Taquari, onde os técnicos da secretaria possam conhecer os pontos indicados no documento juntamente com as equipes de cada município e lideranças regionais. Luciano garantiu que uma das principais preocupações é com a tarifa que não pode ser muito alta, pois a região já é penalizada pelos altos valores atuais. “ O objetivo que temos é trabalhar por uma concessão que permita o desenvolvimento a partir da melhoria de nossas rodovias, mas que isso não represente tarifas que, por serem elevadas, castiguem nossa população”.
Ivandro Rosa frisou que é importante fazer parte da construção do plano, visto que a concessão é de 30 anos. “Tendo em vista a relevância do tema para a economia do Vale do Taquari, nos propomos a acompanhar passo a passo o processo, para que o resultado da concessão atenda às necessidades econômicas e da comunidade regional”.