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Retomada do setor produtivo é abordada no almoço-empresarial na CIC Teutônia pelo secretário da Sedetur

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Evento foi promovido pela CIC Teutônia em parceria com a CIC VT 

“ Quem quer investir pode procurar que existem recursos para o empreendedor e para a indústria, abrimos mão de parte do ICMS, através do Fundopem.” A afirmação foi feita nesta quinta-feira (11), pelo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do RS, Edson Brum. Ele foi o 3º palestrante este ano do almoço-empresarial, evento que reuniu cerca de 80 pessoas no Auditório 3 da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Teutônia e respeitou os protocolos de segurança para eventos presenciais.  

Durante sua exposição, Brum discorreu sobre a modernização dos serviços públicos e a desburocratização. “ Nos extinguimos este ano de mais de 900 decretos e portarias que não estavam mais auxiliando e agora queremos desenvolver o mesmo trabalho com as leis.”  

Ele abordou ainda a plataforma online que oferece cursos de capacitação totalmente gratuitos, nas áreas de finanças, indústria, inovação, tecnologia, liderança, marketing e comunicação. “ É uma forma de auxiliar as empresas pequenas que querem transformar a sua loja, numa loja virtual, sem custo. O pequeno não tem condições de contratar uma consultoria, uma agência para desenvolver o serviço. Só este ano mais de 5 mil empresas estão vendendo também online a partir dessa ferramenta.”

Fundopem – Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul –

O principal programa de atração de investimentos está mais simplificado, com menos documentos. O FUNDOPEM EXPRESS é destinado para empresas com faturamento de até R$300 milhões, com desconto inicial de 32% de ICMS. “ Se tiver energia renovável na fábrica, tratamento e reaproveitamento de água pode aumentar ainda mais a pontuação”, explicou o secretário.

Outra mudança é que o Fundopem antes levava em conta somente as vagas de emprego, agora também entra a questão do salário médio pago ao trabalhador, uma forma de valorizar o empresário que busca mão de obra qualificada.  Outro incentivo é que a região que tiver APL também terá uma pontuação a mais naquele setor, ou seja, a indústria dessa área terá uma pontuação maior.   

Marco legal do gás

O secretário expôs a necessidade de ampliar a rede de distribuição de gás encanado. “ Temos que trazer para a agenda das entidades comerciais, associação dos municípios essa viabilização. Hoje a rede existe até Montenegro. Essa ampliação é fundamental para o desenvolvimento da região e o crescimento das empresas. ”

Atualmente as companhias distribuidoras de gás canalizado transportam, distribuem e comercializam para o usuário final.

Geração de empregos

Ao abordar a geração de empregos, o secretário explicou que o governo quer tornar mais ágil a abertura de empresas, a meta é abrir uma empresa em cinco (5) minutos, sem burocracia. Porém, existem questões que ainda precisam ser alinhadas. Entre janeiro e outubro deste ano foram criados 132 mil postos formais de trabalho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Com a retomada da economia de janeiro até setembro 188.744 novas empresas foram abertas.

PIB estadual X PIB nacional

O PIB gaúcho cresceu 27,7% na variação acumulada no 1º semestre de 2021, comparado com o mesmo período de 2020, já o PIB Nacional o crescimento registrado foi menor, de 12,4%.  “As ações que fizemos aqui, a qualidade da mão de obra, as coragens dos empreendedores fazem que nós tenhamos um resultado mais rápido. É importante destacar que a maior qualidade da mão de obra do país é do RS.”

Demandas regionais

O presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, Ivandro Carlos Rosa, com apoio de empresários regionais e associações comerciais apresentou uma série de demandas para o secretário, entre elas o reconhecimento do Arranjo Produtivo Local Alimentos e Bebidas VT, implantado há quase um mês, que conta com a adesão trinta empresas, aprimoramento do Projeto Avançar RS, qualificação de mão-de-obra e de serviços no Vale do Taquari no pós-pandemia, geração de energia, novas fontes renováveis (hídrica, fotovoltaica e de resíduos orgânicos do agronegócio). Segundo Rosa, é uma oportunidade ímpar, nesse momento de desenvolvimento sustentável. “Muito nos preocupa a questão dos resíduos orgânicos, sabemos que tem potencial, mas precisamos ver como o Estado pode nos auxiliar a estimular esse tipo de investimento. As associações comerciais, o setor produtivo estão dispostos a ajudar, queremos contribuir com suporte e apoio nas ações. ”

CIC Vale do Taquari

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