Cerca de 180 pessoas, entre coordenadores de núcleos, conselheiros fiscais e de administração, e gerentes de agências, participaram da prestação de contas do primeiro semestre da Sicredi Integração RS/MG na noite desta quinta-feira (20). A atividade que contempla a transparência na gestão do negócio ocorreu no Centro Administrativo, em Lajeado, onde o presidente da regional, Adilson Metz, apresentou os resultados da cooperativa, os planos de expansão para Minas Gerais e os projetos de investimento para os próximos dois anos. Antes disso, ainda na semana passada, um encontro com o mesmo propósito foi realizado em Minas Gerais. “Passamos a marca importante de 80 mil associados. Se olharmos o primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022, tivemos um crescimento de 30%, seja em ativos ou em resultado”, valorizou o dirigente.
Metz relatou que a Sicredi Integração RS/MG hoje dispõe de 27 agências, sendo 16 delas no Rio Grande do Sul e 11 em Minas Gerais, incluindo a recém inaugurada em São Joaquim de Bicas. Nesses locais, a cooperativa conta com mais de 400 colaboradores e contabiliza uma média de mil novos associados por mês. Em relação a nova área de atuação na região de Montes Claros, o presidente ressaltou o potencial de crescimento para a cooperativa, afirmando que se tratam de 26 municípios e uma população de cerca de 655 mil habitantes. Quanto aos resultados, a regional fechou o primeiro semestre com quase R$ 50 milhões de sobras acumuladas, aproximadamente R$ 385,5 milhões de patrimônio líquido e mais de R$ 67 milhões de capital social, administrando R$ 4,9 bilhões de recursos totais.
Para este ano ainda estão previstas a reforma da agência de Cruzeiro do Sul, a inauguração da agência no bairro Bom Pastor, em Lajeado, a abertura de outra agência em Minas Gerais, na cidade de Belo Vale; além de uma remodelação no Centro Administrativo de Lajeado (RS). “Estamos com oito obras em andamento. E não é só em Minas. Para vocês verem a velocidade com que estamos trabalhando”, comentou o presidente.
Cenário econômico
Para agregar ainda mais informação ao encontro, a atividade teve também a palestra com o economista-chefe do Sistema Sicredi, André Nunes de Nunes, que abordou o cenário econômico e as perspectivas futuras, descrevendo um panorama da situação internacional e brasileira. Ao falar sobre PIB, controle dos gastos públicos, inflação, taxa de juros, câmbio, nível de confiança dos setores produtivos e endividamento, ele assegurou que não prevê um cenário de crise no curto prazo, mas que há a possibilidade de um período mais complicado, com algumas restrições.
