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Vale do Taquari aprova concessões, mas quer mudanças no modelo

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As concessões rodoviárias e os investimentos privados são necessários e todos concordam com a sua importância para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Mas o modelo proposto pelo Governo do Estado precisa de alterações e correções, já que vai acarretar sérios prejuízos para as comunidades, os usuários, os empreendedores nos próximos 30 anos.

Essa, em resumo, foi a conclusão da audiência pública sobre as concessões e o Bloco 2, realizada nesta segunda-feira na Câmara de Vereadores de Lajeado. Lideranças de toda região do Vale do Taquari lotaram as dependências do Legislativo de Lajeado, e reforçaram em suas manifestações a preocupação com a instalação de pedágios sem as contrapartidas necessárias em obras nas rodovias e as elevadas tarifas anunciadas.

Na presidência dos trabalhos,  o deputado Tiago Simon (MDB) destacou a necessidade de concessões e de investimento privado, mas  listou  uma série de problemas e distorções que precisam ser revistos: alto custo das tarifas, controle online da arrecadação das praças de pedágios, falta de previsão do Freeflow, exigência de uma conta aporte que pode inibir os descontos e o deságio das projeções superestimado do aumento de tráfego e crescimento da economia nos próximos 30 anos.

O prefeito de Colinas também seguiu nessa linha: queremos as concessões,  mas é preciso aparar arestas,  discutir mais para aprimorar o modelo.

O presidente da CIC Vale do Taquari, Ivandro da Rosa, disse que lideranças de toda região são unânimes em apontar a necessidade de continuar o diálogo com o Governo do Estado para aprimorar o projeto de concessões e corrigir os problemas que persistem. 

Ao final do evento,  o encaminhamento foi pelo pedido que não se publique o edital do Bloco 2 até que não se construa um  consenso com a região, com retomada de um diálogo com as lideranças e as entidades regionais.

BLOCO 2 – As tarifas de pedágio desse bloco variam de uma mínima de R$ 6,66 (Casca) e máxima R$ 9,97 (Coxilha).

O Bloco 02 prevê sete praças de pedágios, contempla três mesorregiões do Estado – são elas Produção, Serra e Taquari, tem abrangência sobre 89 municípios e 14,5% da população do RS.

A projeção de receita para 30 anos é de R$ 16 bilhões,  sendo 23% de investimentos, 23% de custos financeiros, 20% de despesas operacionais,  17% de impostos e 17% de lucro. 

Jornalista responsável: Antonio Feldmann
Assessoria Deputado Tiago Simon

Antonio Feldmann- Assessoria Deputado Tiago Simon

CIC Vale do Taquari

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