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ACI-E, em parceria com a Câmara de Vereadores, se mobiliza para nova audiência pública sobre o pedágio de Encantado

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A Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E) convida seus associados para participarem de uma audiência pública presencial sobre a Praça de Pedágio de Encantado e o Programa de Concessão das Rodovias do RS. O encontro, promovido pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, será realizado na segunda-feira, dia 30, às 19h, no Auditório Sicredi, em Encantado.

Desde que o governo divulgou o conteúdo do plano de concessão das rodovias para os próximos 30 anos, a ACI-E está engajada nos debates. A entidade tem participado ativamente de reuniões e audiências públicas, apoiando a causa defendida pela Câmara da Indústria e Comércio (CIC) do Vale do Taquari e o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), e demonstrado, em específico, sua contrariedade à proposta do governo em manter a Praça de Pedágio no Bairro Palmas, que há 23 anos divide a comunidade local da cidade.

“O pedágio já nos causou muitos prejuízos, interferindo diretamente no desenvolvimento econômico e na competitividade das empresas do nosso município. O local mais apropriado para uma praça de pedágio deve ser onde o fluxo de veículos é mais elevado, para que o investimento seja aplicado nas rodovias no menor prazo, a fim de agilizar o retorno do investimento e reduzir o preço da tarifa. É preciso fazer justiça”, comenta a presidente da ACI-E, Maria Cristina Castoldi.

Os argumentos contrários ao plano de concessões sugerido também estão embasados no estudo técnico contratado pela ACI-E e realizado por profissionais da área de engenharia para avaliar as condições e demandas do trecho da rodovia que atravessa a cidade de Encantado. O resultado desse trabalho chegou a ser apresentado pessoalmente ao secretário extraordinário de Parcerias do RS, Leonardo Busatto, em encontro na capital gaúcha.

No último dia 18, a presidente da Associação reforçou a posição da entidade durante audiência pública on-line promovida pelas comissões de Assuntos Municipais e de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa.

Segundo a empresária, o estudo técnico identificou pontos críticos para a mobilidade e o tráfego que impactarão no desenvolvimento econômico e no atendimento das necessidades sociais. “Por exemplo, existem áreas insuficientes para o retorno dos veículos e nenhuma rua lateral de acesso à rodovia que será duplicada. Os municípios não estão se dando conta disso”, alerta.

Maria Cristina reconheceu a boa vontade do governo em ouvir as demandas, porém, solicitou a concretização das adequações já sugeridas ao plano de concessão. A presidente demonstrou apoio às reivindicações de entidades como o Codevat e a CIC Vale do Taquari, que cobram mais prazo para a população apresentar suas necessidades e para o governo fazer os ajustes antes da publicação do edital.

CIC Vale do Taquari

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