Direcionar os investimentos públicos com prioridade absoluta para a recuperação da infraestrutura do país, hoje um dos grandes gargalos para o crescimento econômico. Implementar medidas que melhorem a qualidade do ensino público. Diminuir a carga tributária, que já ultrapassa 35% do PIB e é a maior entre os países em desenvolvimento. Revogar o decreto-lei 46.137, instituído em 2009, que incrementou o imposto de fronteira. Não submeter às empresas optantes pelo Simples Nacional ao mesmo regime da substituição tributária das médias e grandes empresas. E, por fim, buscar viabilizar as reformas previdenciárias, tributária, política e eleitoral e modernizar a legislação trabalhista. Essas são medidas estruturais, com efeitos de médio e longo prazo, indispensáveis para um país moderno e uma economia plenamente desenvolvida, que gere emprego e renda para cada vez mais brasileiros. A série de reivindicações compõe o documento intitulado Carta de Canela, elaborado ao final do 11º Congresso das Entidades Filiadas à Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul).
O evento, realizado no final de semana, teve a presença de lideranças empresariais do Vale do Taquari. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Ronaldo Zarpellon, participou da reunião de lideranças selecionadas de âmbito estadual que se reuniram no sábado, dia 22, para redigir a Carta. O presidente e representantes da Acil e de outras entidades empresariais do Vale assistiram a palestras e participaram de reuniões em que foi debatido, sob os mais diferentes aspectos, o tema do Congresso neste ano – Crescimento: o desafio do Rio Grande do Sul.
A abertura do Congresso teve a presença do governador gaúcho Tarso Genro. A seguir, a palestra de abertura foi proferida pelo presidente da empresa lajeadense Bebidas Fruki, Nelson Eggers. Contando a história da Fruki, sob o tema “Um sonho transformado em realidade”, Eggers foi elogiado e cumprimentado pelos congressistas.