A pauta da primeira reunião online foi extensa incluía desde infraestrutura: ponte, novas alternativas; concessão de rodovias estaduais; concessionárias de serviços públicos, energia – RGE; telefonia e acesso à internet; pandemia: retorno da cogestão regional, programas de incentivo ao micro e pequeno empreendedor e a campanha de auxílio aos hospitais organizada pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari.
O presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari Paulo Cezar Kohlrausch afirmou que a entidade está passando por um processo de reestruturação, para redefinir o papel da Amvat. O objetivo é buscar também a qualificação dos gestores municipais para com isso, contribuir com o desenvolvimento da região.
Paulo ainda destacou a recuperação da ponte em Estrela, que foi danificada depois de um grave acidente, e a construção de um novo acesso em nível regional. “ Na segunda-feira nós vamos nos reunir com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos e o secretário de Logística e Transportes Juvir Costella, para debater o conserto da ponte. A ideia é antecipar a conclusão das obras, prevista para durar seis (6) meses, com o intuito de diminuir os transtornos. ”
O presidente da CIC Vale do Taquari Ivandro Rosa destacou que é preciso calma neste momento. “ O projeto precisa ser qualificado, viável e estratégico para a região, uma decisão técnica que não pode ser tomada no calor do momento. Nós vamos reunir as associações comercias, ouvi-las e criar um projeto a médio, longo prazo para construção de uma nova ponte, pois precisamos dar os primeiros passos.”
A vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari, Cintia Agostini ressaltou que pelo projeto de concessão da BR 386, o contrato prevê a ampliação e construção de uma faixa a mais nas duas pontes entre Lajeado e Estrela, no prazo de 4 anos.
Processo de modelagem rodovias gaúchas
O plano de modelagem do governo do Estado prevê a concessão de 416 quilômetros de rodovias gaúchas. Pelo cronograma de obras até maio estava prevista a fase de sugestão dos municípios. Mas em função da bandeira preta os prazos foram prejudicados, desde a sequência de reuniões que acabaram não ocorrendo. A entrega presencial das sugestões elaboradas pelos municípios lindeiros, material levantado pelo Codevat, também teve que ser protelada.
Luciano Moresco, presidente da Codevat, afirmou que nem todos os municípios conseguiram encaminhar as sugestões. Ele afirmou que estão aguardando o retorno das planilhas. “Até no máximo segunda-feira queremos encaminhar de alguma forma as propostas sugeridas pelos municípios para não retardar demais as informações.”
O diretor de Turismo da CIC Vale do Taquari, Rafael Fontana se manifestou contra o critério de maior valor de outorga, em vez do modelo de menor tarifa de pedágio, principalmente envolvendo os trechos do Vale do Taquari. De acordo com ele, a região está há mais de 20 anos pagando pedágio para ter apenas a manutenção abaixo do normal. “Não acho justo nós pagarmos para serem feitos investimentos em outras regiões do Estado”.
Sobre o Comitê de Entidades:
O Comitê de Entidades é formado pela Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC Vale do Taquari), Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, Sebrae, Federasul e por empresários de diferentes setores como das Cooperativas Dália e Languiru.