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Lojistas reagem às declarações do governador

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Um discurso camaleão que se molda aos interesses do momento. Essa foi a reação do presidente da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, à declaração do governador Tarso Genro sobre o Palácio Piratini não cumprir o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) sobre o fim do Imposto de Fronteira. “Quem vende quinquilharia é vendedor ambulante ilegal. O ilustríssimo senhor governador colocou no mesmo saco mais de 70 mil empresas que empregam mais de um milhão de trabalhadores e lutam para pagar impostos sugados pela máquina estatal. Vamos ver como será o discurso no segundo semestre de 2014, ano eleitoral”, explica.

Para Noer, há um claro desrespeito àquelas empresas que comercializam, por exemplo, livros escolares, remédios, lâmpadas, óculos, brinquedos, entre outros produtos sem base industrial no Rio Grande do Sul, e uma tentativa de separar em lados opostos comerciantes e industriais. “É a gangorra do desmando público. Neste momento é benéfico ao governador chamar os lojistas de vendedores ambulantes e se dizer protetor da indústria. Mas basta um revés político-financeiro para que a indústria gaúcha também se torne despreparada”, disse Noer.

Conforme o dirigente os lojistas estão respaldados pelo processo democrático expresso pelos parlamentares estaduais, e o movimento pelo cumprimento da decisão irá para uma disputa jurídica para fazer valer o benefício para uma maioria. “As decisões democráticas são alardeadas pelo Palácio Piratini quando é conveniente. É preciso praticar o que se diz em discursos de palanque”, completa.

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