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Melhorar a qualidade de vida e facilitar o surgimento de novas empresas é missão do governo, diz palestrante em almoço na Acil

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Ex-secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Spencer Uebel, palestrou em evento promovido pela Acil e IFL Lajeado nesta terça-feira (28).

Lajeado – “O principal papel do governo é servir, ajudar, tornar as coisas mais simples e menos onerosas para as pessoas.” A afirmação foi feita nesta terça-feira (28) pelo líder empresarial Paulo Spencer Uebel ao explicar a simplificação de processos que podem reverter a situação de inversão de valores em que vivemos, na qual a sociedade parece existir para servir o Estado. Uebel foi palestrante da reunião-almoço (RA) promovida de forma conjunta pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e o Instituto de Formação de Líderes (IFL) Lajeado.

Em sua saudação, o palestrante falou sobre a importância de movimentos associativistas para o desenvolvimento de todas as regiões, particularmente após os momentos de desafios que as empresas enfrentaram desde 2020. “Passamos por uma das maiores pandemias da história. Junto com ela, vieram momentos de muita dificuldade que nos fizeram refletir sobre novos modelos e novas configurações de negócios”, pontuou.

Uebel trouxe evidências de como a desburocratização dos processos permite o surgimento de novas empresas que, automaticamente, geram mais empregos, renda, oportunidades e impostos para o governo. De acordo com o líder empresarial, o estado, por natureza, é avesso a mudanças e que, por questão de coerência, quer mais poder para si do que para a sociedade. “Devemos fazer uma reflexão para sabermos o que está bom e o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida das pessoas e facilitar o surgimento de novas empresas. Essas  vão trazer mais oportunidades e desenvolvimento para as regiões”, enfatizou.

Liberdade econômica

Para o palestrante, o direito ao trabalho é natural e inalienável, não cabendo ao governo dizer às empresas se elas podem ou não trabalhar, impondo-lhes barreiras desnecessárias. Explica que o processo de liberdade é o reconhecimento de que, se alguém for exercer atividade de baixo risco, o estado não precisa dar-lhe qualquer licença, autorização ou permissão. Se a atividade for de médio risco, o estado pode estabelecer critérios objetivos, mas não deve criar dificuldades abusivas. Já se a atividade for de alto risco, e somente nessa situação, o estado pode exigir uma vistoria prévia ou um processo de licenciamento mais detalhado.

O palestrante apresentou propostas que, sendo adotadas pelas empresas e governo, podem tornar o país e os negócios mais eficientes. Entre os itens, está a clareza das prioridades nas organizações. “Não adianta as pessoas cumprirem todas as formalidades e não gerar resultados. As prioridades devem ser comunicadas de forma simples e diretas, fazendo com que todos foquem no resultado final”, ressaltou.

Ainda segundo Uebel, o foco das gestões deve ser nos 20% das demandas ou processos que geram 80% do volume e receita. “Quando paramos para observar dados, automaticamente agimos de forma muito mais inteligente. Se necessário, devemos abrir mão de alguma atividade, pois saber eliminar faz bem para uma organização”, enfatizou.

Transformação digital

Um dos destaques abordados pelo palestrante está na transformação digital dos negócios. Com o controle que o digital oferece, é possível ter mais domínio sobre os processos que são mais demandados, e que devem ser priorizados, e quais os serviços que estão gerando mais retrabalho. “O digital é muito mais uma mudança de mentalidade. É permitir que as pessoas façam no celular as suas atividades de uma forma simples e rápida”, concluiu.

Para as empresas, governo e organizações, a transformação digital garante mais eficiência e agilidade nos serviços. “A pandemia nos mostrou como é importante essa alteração nos processos. Hoje, podemos preencher formulários pelo celular, fazer pagamentos por cartão de crédito ou via PIX de qualquer lugar”, frisou.

Uebel destacou que pequenas mudanças que passam a ser adotadas em empresas, organizações do terceiro setor ou em órgãos públicos são capazes de fazer a diferença para os empreendedores que estão começando. “Precisamos de mais simplificação, pois com menos burocracia teremos mais crescimento. Crescimento que é bom para os municípios, pois promove a geração de novos empregos e aumenta as oportunidades de arrecadação”, finalizou.

Novas lideranças

O evento desta terça-feira foi realizado em parceria com o IFL Lajeado. Segundo o diretor de Jovens Empreendedores da Acil, Diego Florian Roberti, o Instituto tem por objetivo formar seus associados para serem líderes melhores em suas áreas, com missão de transformar a sociedade brasileira em uma sociedade que respeita as liberdades individuais. “Nossa formação engloba diversas atividades, como o debate com grandes lideranças empresariais, políticas e intelectuais e eventos exclusivos para os associados”, comentou.

Em sua saudação, a presidente da Acil, Graciela Ethel Black falou sobre o desenvolvimento e a capacitação de novas lideranças, que está entre os valores da entidade. “Desde o início da caminhada do IFL Lajeado, a Acil deu todo o apoio a este grupo de líderes que têm trabalhado para mobilizar outros jovens líderes. Esses, desde agora, precisam e começam a assumir papéis relevantes, em todas as áreas, nos destinos de nossa comunidade”, enfatizou.

Apoio

As RA de 2022 da Acil têm o apoio de Bebidas Fruki, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), CBM Materiais Elétricos, Cooperativa Certel, Docile Alimentos, Excellence Garçons, Grupo A Hora, Imojel Construtora e Incorporadora, Cooperativa Languiru, Olicenter, Sicredi Integração RS/MG e Tecnosom.

Comunicação Acil

CIC Vale do Taquari

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