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Cláudia expôs o funcionamento do programa ALI, do Sebrae (Foto: Antonio Juarez)

Processo incerto pode levar as empresas a ótimos resultados

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A inovação é processo incerto por definição. Para algo ser inovador, não se pode saber com antecedência se dará certo. Inovar é, antes de tudo, experimentar. No ambiente de negócios a inovação pode acontecer em diversas frentes. A inovação não é necessariamente tecnológica e pode impactar processos distintos dentro das empresas.

Mas, porque inovar? A inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a no ambiente competitivo. Aqueles que inovam, seja de forma incremental (pequenas melhorias contínuas) ou radical (mudança drástica), no produto, nos processos ou no modelo de negócio, ficam em posição de vantagem em relação aos demais.

Estas foram algumas das dezenas de informações e dicas importantes repassadas pelos palestrantes do workshop “Desenvolvendo a Inovação nos Pequenos Negócios” realizado na noite da última terça-feira, dia 27, na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). O evento foi promovido em parceria da entidade empresarial com a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), Sebrae, Associação Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e Prefeitura de Lajeado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação.

Abordagens

Por cerca de duas horas, os cinco palestrantes falaram dos diferentes enfoques da inovação e como viabilizá-la financeira e operacionalmente. Glauco Allen Nunes, vice-presidente da Federasul; Cláudia Katherine Rodrigues, coordenadora estadual do programa Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae; Jair Jasper, coordenador de planejamento da AGDI, e Elias Rigon, do Badesul, discorreram sobre as abordagens conceitual, comportamental, técnica e financeira do processo de inovação.

Ao final, o empresário Robson D. Schaeffer, da Caye Pedras Brasil, de Teutônia, apresentou a experiência de sucesso de sua empresa no processo de lapidação de pedras e gemas. Schaeffer evidenciou a necessidade de o empresário buscar suporte nos programas de governo e no Sebrae. Estes facilitam e proporcionam o aporte de conhecimento e financeiro para viabilizar as melhorias de processo que resultarão em inovações. A empresa Caye, jovem e inovadora, surgiu em 2009 e já como exportadora desde o primeiro ano.

Competição

Schaeffer ensina que a inovação exige muita comunicação. Esforços para inovar não terão sucesso a menos que todos entendam o “onde” e “como.” Ele alerta também que a inovação é baseada na competição justa e funciona num ambiente organizado. Comenta que aparecem oportunidades de driblar as regras e ultrapassar a concorrência. “Minha dica é: não faça isto; mesmo que geralmente exija mais trabalho, ser correto é o único caminho sustentável para ter sucesso”, ensina o empresário.

Participaram do workshop mais de 50 empresários e lideranças como a secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Ivanete Fracaro, e o presidente da Acil, Ronaldo Zarpellon.

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